“Começou,
vamos correr logo para desmentir,
vamos correr logo para se eximir.
A culpa não é minha.
Eu to aqui, mas não sozinha!
Tem mais um tanto do outro lado,
tentando entrar no meu sapato,
nas minhas calças estão os cacos
da república dos pacatos.”
Nada da mais orgulho a um brasileiro do que assemelhar-se cada vez mais com a América. Não falo da América dos pobres, composta por nós e os hermanitos do tratado de tordesilhas, falo mesmo é da América dos Ricos, aquela mesma que tanto odiamos puro e simplesmente pela veia crítica do melhor.
Começa por aí a história dos manipuláveis...
Mesmo tão longe dessa honra ao mérito, temos que admitir, foi criado aqui um sistema de dar inveja a muitos países desenvolvidos e a muitos desses nossos co-irmãos.
A desordem miliciana se tornou a ordem única. Uma verdadeira lavagem cerebral programada por um computador quântico da previsibilidade foi aplicado na sociedade.
A estratégia foi de dar inveja as maiores organizações. Os esforços pelo mapeamento das entranhas de um povo tão distinto foram enormes, e mesmo com territórios tão infinitos conseguiram chegar até aqueles que sequer existiam.
Como atingir um público inexistente?
Muitos dirão que é porque nunca ninguém havia pensado nos mais pobres. Outros dirão que nem todos tem a cara de pau de dar o peixe em troca da cegueira.
Ainda me pergunto, e a educação brasileira, como vai?
Não precisa! É para isso que existem as políticas sociais, não é?
Não vou eu aqui me dirigir a ninguém como “POVÃO”, até porque a deturpação da palavra virou rotina para os manipuláveis, associar a mesma ao elitismo virou um ótimo argumento de defesa, ou até mesmo de inflamação da própria baixa auto-estima, mas erra quem acredita que essa trupe que tá ai não os denominam como tal.
Os americanos chegaram, lógico que adaptados ao melhor estilo “populismo fajuto”, mas chegaram! Nos trouxeram a ganância pelo poder, e nos ensinaram a construir um império onde a máquina manipula o jogo.
Veja que tanto faz quem seja a rainha desse tabuleiro, o importante mesmo é que agora pelo menos somos manipuláveis.
“Viva o Povão!!”
O povo brasileiro se tornou ainda mais pobre de espírito. Mostra com sorriso largo que aqui tudo tem seu preço.
Minhas desconfianças se clareiam quando um dia disse que a capitalização do mercado brasileiro só traria a discórdia dos valores, e que a Ética Gersoniana só seria mais difundida pelas veias corruptas desse povo acostumado com a auto-negligência.
Os fins justificam os meios?
A resposta é...Somos brasileiros!
2 responses to A História dos manipuláveis
Somos um personagem que não pode ser controlado por um jogador mas se envolve de alguma forma no enredo de um jogo. Nós exerce-mos um papel específico cuja finalidade é a simples interatividade com quem quer jogar. Somos sim brasileiros, o o fin? que fin!...
qual dos cabeças postou?
concordo com muuito e tenho varios argumentos para outras coisas conversaremos!
dih fumiga
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